13/03/2013

Artigo Ciêntifico

Avaliação da Capacidade Funcional e da Qualidade de Vida de pacientes com Artrite Reumatoide.

Autores: Maria Inés Corpacho & Juan José Dapueto

Resumo: Objetivos: Avaliar o impacto da artrite reumatoide (AR) sobre a capacidade funcional para o trabalho e a qualidade de vida relacionada com a saúde (CVRS), de pacientes portadores desta afecção. Método: Realizou-se um estudo descritivo transversal com uma amostra de 53 pacientes de um centro de reumatologia público de Montevidéu. Utilizando-se uma série de instrumentos foram avaliados a dor, a repercussão funcional, a CVRS e os níveis de atividade: EVA-D (Escala Visual Analógica- Dor), EVA-G (Escala Visual Analógica - Estado Geral), HAQ (Health Assessment Questionnaire), SF-12 (Medical Outcomes Study Short Form 12), DAS 28 (Disease Activity Score). A análise estatística foi feita empregando coeficientes de remitência linear, teste t e ANOVA, buscando estudar a associação entre as variáveis independentese a CVRS. O intraclass correlation coefficient (ICC) foi utilizado para verificar a correspondência entre a informação prestada pelo paciente e a observação do médico com relação ao bem-estar geral. Resultados: Foram constatados níveis altos de atividade (41,5% atividade grave, 26,5% baixa atividade ou remitência), dor grave (60%) e uma repercussão importante sobre o estado geral (média EVA-G 40, intervalo 0-100). Mais de 70% dos pacientes apresentaram níveis de HAQ de moderado a grave. A média do PCS (Physical Component Summary) do SF-12 foi de 31,5 pontos (intervalo 15,2 - 59,5; DP = 10,1) e o MCS (Mental Component Summary) foi de 37,9 pontos (intervalo 15,7 - 66,4; DP = 14,6). Foram fatores determinantes das medidas de CVRS a evolução acima de um ano e o nível de atividade. Conclusões: Este estudo demonstra o grande transtorno que a AR representa para os pacientes em razão da dor, do comprometimento do estado geral, da capacidade funcional, da situação de trabalho e CVRS física e emocional. Destaca-se a necessidade de implementar mudanças na abordagem terapêutica dessa população especialmente vulnerável.

05/03/2013

Planos e Eixos

Plano Sagital: também conhecido como plano mediano, divide o corpo humano em lado direito e esquerdo ou medial e lateral. Os movimentos que ocorrem no plano sagital são flexão, extensão, hiperextensão, dorsiflexão e a flexão plantar.

Plano Frontal: divide o corpo em frente e trás ou anterior e posterior. Os movimentos que acontecem no plano frontal são abdução, adução, desvio ulnar (em direção a ulna), desvio radial (em direção ao rádio), elevação (a cima da cintura escapular) e depressão (a baixo da cintura escapular), inversão (para o lado de dentro do pé) e eversão (para o lado de fora do pé), flexão lateral e extensão lateral.

Plano Transversal: divide o corpo em parte de cima e baixo ou superior e inferior. Os movimentos realizados nesse plano são rotação medial e lateral nas pernas e braços, pronação e supinação nos antebraços e abdução e adução horizontal nos braços.

A circundução é um movimento múltiplo que ocorre na 
união de flexão, extensão, abdução e adução.

Eixo Transversal:  estende-se de uma lado ao outro do corpo, direita para esquerda ou vice-versa perpendicular ao plano sagital, também conhecido como eixo horizontal. Possibilita os movimentos de flexão e extensão.

Eixo Ântero-Posterior: estende-se no sentido de anterior para posterior, perpendicular ao plano frontal. Também conhecido como eixo sagital, possibilita os movimentos de abdução e adução.

Eixo Longitudinal: estende-se de cima para baixo ou superior para inferior, perpendicular ao plano transversal. Este eixo possibilita os movimentos de rotação lateral e medial.